9 dicas pra negociar dívidas e manter as finanças equilibradas
A organização financeira faz a diferença pra uma vida tranquila, mas nem sempre é fácil ter esse controle, e algumas situações podem até levar você a se endividar. A boa notícia é que existe um caminho simples pra se recuperar de uma situação mais complexa: negociar dívidas, na busca por um novo equilíbrio das finanças.
O que acha de começar a mudar o cenário da sua situação financeira atual? Com algumas boas práticas, é possível se organizar e, ao mesmo tempo, não deixar que as dívidas atrapalhem o seu dia a dia. Quer saber como? Continue a leitura deste artigo pra conferir as nossas dicas pra negociar dívidas!
Quais são as 9 melhores dicas pra negociar dívidas?
O que fazer pra manter as finanças equilibradas? Listamos 9 ideias simples de colocar em prática pra negociar as dívidas e alcançar a liberdade financeira. Anote aí!
1. Faça um balanço da sua situação financeira
A primeira etapa é entender o tamanho do problema. Afinal, um plano pra controlar as dívidas vai variar de acordo com a quantia que deve ser desembolsada. Portanto, coloque no papel todas as informações sobre as obrigações que precisa regularizar, incluindo prazos e valores exatos.
Além disso, é necessário visualizar a situação financeira mensal, ou seja, os seus gastos e ganhos ao longo de um mês. Contemple tudo: de salário e qualquer outra fonte de renda até os gastos com supermercado e contas da casa, como energia e gás. O objetivo é entender exatamente qual é a sua situação e as melhores alternativas para o seu bolso.
2. Some o valor de todas as dívidas
Por mais doloroso que seja visualizar o tamanho do débito, essa é uma ação necessária se você deseja negociar as dívidas. Sendo assim, some tudo o que deve e estude o que vai precisar ser feito pra conseguir a quitação.
Esse número pode até assustar, mas é fundamental pra que você tenha o controle necessário pra todas as outras etapas, já que se trata de um processo lento.
3. Comece pelas dívidas mais caras e pelos maiores juros
Após reunir todas as informações, é hora de definir prioridades. Imagine que a sua dívida total seja de R$8 mil. Isso não significa que os prazos e as condições sejam os mesmos pra todo o montante. Algumas contas podem vencer antes ou ter juros mais altos, por exemplo. No topo da sua lista, portanto, você deve colocar a quitação das dívidas com maiores juros.
Mesmo que o valor não seja tão alto, quanto maior o juro, mais dinheiro você vai perder. A ideia, então, é evitar que uma pequena dívida se torne uma bola de neve e atrapalhe o planejamento.
Depois desse critério, vem o do valor: quanto mais cara a dívida, mais rápido deve ser o pagamento. Assim, a tendência é que o orçamento pessoal seja menos impactado a cada mês.
4. Pesquise diversas ofertas de pagamento
Renegociar as dívidas é um processo comum entre credores e devedores. Não apenas os valores, mas também as condições e os prazos.
Após reunir todas as informações sobre a sua situação, é o momento de ir atrás das pessoas e instituições para as quais você está devendo e entender quais são as ofertas de pagamento que elas têm a oferecer. A simples postura de buscar a solução já é vista com bons olhos pelos credores.
5. Faça propostas dentro das suas condições
Isso não significa que todas as ofertas vão ser interessantes pra você. A ideia é conseguir fazer propostas dentro das suas condições. Imagine que você consiga juntar R$400 em dois meses e que esse seja o valor de uma das suas dívidas. Proponha ao credor o pagamento em 60 dias e, em troca, que ele retire o cálculo de juros do valor final, o que vai poupar alguns reais pra você.
6. Priorize os pagamentos à vista e em dinheiro
Uma das muitas vantagens de usar dinheiro é a possibilidade de ganhar descontos. Mesmo quando se trata de uma dívida, poder realizar o pagamento à vista é um atrativo pra quem está sem receber aquele valor. Nessa situação, é natural que até descontos sejam oferecidos. Assim, ao organizar todas as suas informações, analise cada situação pra encontrar oportunidades.
O dinheiro economizado com um desconto a partir do pagamento à vista pode significar a quitação de uma outra dívida ou, quem sabe, um alívio nas suas contas naquele mês. É por isso que é tão importante colocar no papel tudo o que você ganha e o que precisa pagar, facilitando a busca por alguma oportunidade interessante.
7. Leia as letras miúdas nos contratos
Apesar de poucas pessoas darem a devida atenção às letras miúdas nos contratos — qualquer um deles: do celular até um empréstimo —, elas devem fazer parte da análise.
É nesse conteúdo que muitas das condições vão estar detalhadas. Isso pode ser importante pra evitar uma dor de cabeça inesperada, como o pagamento de multa por mês de atraso, levando a dívida pra fora do seu controle.
8. Sempre pergunte quando tiver dúvidas
Outra questão natural é ter dúvidas em relação aos termos financeiros de um contrato, mas é importante entender que não é nenhuma vergonha não saber tudo sobre o assunto.
Afinal, muitos desses temas são delicados, e não é todo mundo que conhece a fundo os termos, siglas e conceitos. Sendo assim, ao perceber que não entendeu alguma coisa, pergunte.
É melhor fazer isso antes de assinar o contrato do que se deparar com uma situação que não esperava após a assinatura. O objetivo é garantir que você não tenha nenhuma surpresa negativa, que possa se tornar um problema ainda maior para o orçamento.
9. Construa bons hábitos financeiros
De nada vai adiantar passar por toda essa jornada se, na prática, as velhas formas de agir persistirem. Pra uma mudança realmente duradoura, é preciso construir bons hábitos financeiros, da preocupação com uma reserva de emergência pra lidar com situações excepcionais até o uso consciente do cartão de crédito. Com uma postura mais tranquila, fica mais fácil alcançar as metas.
O mais importante, então, é garantir o aprendizado com os erros do passado, entendendo o que você fez que não foi tão legal e se esforçando pra que a situação não se repita.
Afinal, por mais que tenha conseguido negociar as dívidas e organizar as contas, o esforço pra isso é significativo, não acha? Com inteligência e cuidado ao tomar decisões financeiras, os riscos de endividamento reduzem consideravelmente.
Um desses bons hábitos que devem ser colocados em prática é a organização, que vai permitir até a criação de um plano pra usar cada vez melhor o seu dinheiro. Pra começar esse trabalho, o que acha de entender por que a planilha de controle de gastos é indispensável?