O que é saúde financeira? Saiba como cuidar da sua!
Mais do que educação financeira, a saúde financeira tem a ver com os hábitos e comportamentos que moldam a relação pessoal que cada um de nós tem com o dinheiro.
Esse tipo de saúde pode não ser o mais importante da vida do ser humano, mas é o que dá suporte para que possamos encontrar bem-estar em outros aspectos da vida: físico, mental e social.
Não existe uma fórmula perfeita para ter saúde financeira. Isso vai variar de indivíduo para indivíduo, afinal, cada um sabe dos seus sonhos e necessidades.
Existem, contudo, alguns hábitos comuns entre pessoas saudáveis financeiramente. Alguns deles são:
Analisar receitas e despesas regularmente;
Sempre avaliar o padrão de vida
Gastar menos do que ganha;
Pagar contas em dia
Ter uma reserva de emergência;
Fazer planos de curto, médio e longo prazo;
Planejar a aposentadoria;
Acompanhar o patrimônio líquido;
Reservar parte do dinheiro para gastos com lazer e alegria
Além disso, é importante sentir-se pessoalmente bem em relação a sua vida financeira, pois de nada adianta organizar as contas, mas viver com ansiedade pensando em dinheiro. O estresse pode diminuir a produtividade drasticamente.
Saúde financeira também é sobre aproveitar os bons momentos da vida sem preocupações.
Saúde financeira não é sobre ter muito ou pouco dinheiro. Uma pessoa com muita grana que gaste descontroladamente, por exemplo, pode não sofrer com falta de dinheiro, mas não tem saúde financeira, pois está em desequilíbrio.
Portanto, qualquer pessoa pode buscar e conquistar sua saúde financeira, independentemente de sua renda ou classe social.
É importante ter em mente, contudo, que dificilmente uma pessoa que não tem uma renda mínima para suprir suas necessidades essenciais e fazer alguns planos terá saúde financeira.
Talvez a sua renda e o seu patrimônio não permitam a você viajar para a Disney por exemplo, mas você pode programar uma semana na praia mais próxima, que tal?
O mesmo vale para moradia. Você não precisa morar em uma casa de R$ 1 milhão para se sentir confortável e seguro(a), mas ter um local digno onde morar é algo importante para que tenha qualidade de vida e segurança. Se sua renda está baixa demais, pouco adianta fazer mil cálculos e quebrar a cabeça para equilibrar a vida financeira. Ainda assim, a conta não vai bater.
Analise sempre os seus planos de curto, médio e longo prazo e avalie se você está no caminho certo para alcançá-los, ou seja, entender como está seu planejamento.
O papel da autoestima e do autoconhecimento
Uma mudança de pensamento financeiro passa necessariamente pelo autoconhecimento. Você sabia, por exemplo, que a maior parte dos compradores compulsivos são pessoas que sofrem de depressão ou baixa autoestima?
Essa é a conclusão do psicólogo Oriole Peterfreund, de Nova York (EUA), citada no livro “Complexo da Sabotagem”, da escritora Colette Dowling.
Segundo o pesquisador, as compras descontroladas seriam uma forma de essas pessoas se sentirem melhores. A conclusão pode ser polêmica, mas faz sentido.
Homens e mulheres que têm a autoestima baixa, se sentem inferiores ao demais, são vulneráveis a entrar em um caminho bastante árduo de autoafirmação e, por consequência, consumo irresponsável.
Isso porque, se você usa o dinheiro como instrumento para se sentir melhor, mais importante, ou para agradar e convencer outras pessoas sobre o seu valor, você não tem uma relação saudável com suas finanças.
Para mudar essa realidade o autoconhecimento é fundamental, pois é ele quem ajuda a lidar com as emoções negativas e positivas, controlar impulsos e buscar ajuda, quando necessário.
Uma pessoa que tem a autoestima muito baixa não tem somente falta de saúde financeira, mas também falta de saúde mental – o que é um problema bastante sério e que precisa ser tratado com atenção.
Se você quer comprar um carro em 2 anos e uma casa em 5 anos, está organizando a grana o suficiente para isso? A ideia é entender se, continuando no caminho que está, você alcançará seus objetivos no prazo em que gostaria. Algumas perguntas a se fazer:
Estou conseguindo poupar o suficiente?
Meu dinheiro está no melhor investimento possível?
O prazo para realização dos meus planos é realista?
Devo mudar a prioridade dos meus objetivos?
Essas dicas, é claro, são apenas o começo da busca por mais saúde financeira, mas já devem gerar uma motivação interna que vai melhorar a sua relação com o dinheiro ainda em 2025, com seus sonhos e sua satisfação com a vida no geral. Bora se organizar financeiramente? É sobre gastar na hora certa.


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