O guia completo da economia criativa
Você sabe o que o Carnaval, um vestido de noiva, um jogo para celular e um software bancário têm em comum? Todos são fruto da economia criativa — um dos setores mais lucrativos, capaz de gerar milhares de empregos, renda e até mesmo exportações.
Esse conceito está relacionado à produção e comercialização de produtos e serviços que usam criatividade, cultura e capital intelectual pra gerar, de alguma forma, impacto na economia e na vida das pessoas. E não precisa ir muito longe pra identificar negócios criativos , viu? Este artigo que você está lendo agora, por exemplo, faz parte desse mercado.
Se interessou pelo assunto e quer saber como a economia criativa faz parte do seu dia a dia? Vamos explicar tudo neste guia completo! Vem ler!
O que é economia criativa?
Economia é a ciência que analisa e regula a produção, a distribuição e o consumo de produtos e serviços. Tudo que acontece nesse cenário influencia diretamente na geração de empregos, distribuição de renda, preço das coisas, nosso poder de compra e por aí vai.
Já o conceito de criatividade está ligado à capacidade de “pensar fora da caixa” pra criar soluções inovadoras com potencial de resolver algum problema da sociedade. Sabe quando a geladeira está cheia de sobras e a gente precisa rebolar pra aproveitar tudo e preparar uma refeição deliciosa? É por aí mesmo.
Agora, basta juntar os dois conceitos pra entender o que é economia criativa — um conjunto de atividades econômicas que carregam a criatividade no DNA. São produtos e serviços que utilizam capital intelectual, cultural e muito jogo de cintura pra produzir riquezas.
Outra característica importante do mercado é o valor simbólico das coisas. Afinal de contas, não são apenas os custos de produção que devem ser considerados na hora da formação de preço, mas também o conhecimento aplicado pra desenvolver a solução. Produtos e serviços têm um valor agregado difícil de mensurar.
Princípios da economia criativa
Apesar de o sucesso financeiro de um negócio criativo ser fundamental para a economia, o mercado não é baseado no lucro a qualquer custo. Aqui no Brasil, a rede criativa é norteada por quatro princípios básicos: diversidade cultural, sustentabilidade, inovação e inclusão social. Vamos explicar cada uma dessas convicções a seguir.
Diversidade Cultural
Você concorda que uma das maiores riquezas do Brasil é a pluralidade do nosso povo? A economia criativa se apoia nessa diversidade para a produção de soluções originais e que tenham ligação com nossa cultura e valores. Aliás, é essa originalidade que gera todo o potencial de crescimento do setor.
Sustentabilidade
Pensar no bem-estar humano e na preservação do meio ambiente é fundamental pra garantir a continuidade de qualquer atividade econômica, inclusive do ramo criativo. Sendo assim, a sustentabilidade é um dos pilares do mercado.
Inovação
Criatividade tem tudo a ver com inovação. Afinal de contas, boa parte dos produtos inovadores possuem uma dose de criatividade desde o processo de concepção até o desenvolvimento.
Um exemplo disso é a Catarse, plataforma de crowdfunding. Quem diria que aquela vaquinha entre amigos viraria um movimento de financiamento coletivo para ajudar um grupo maior da sociedade? Daí a importância da inovação na economia criativa.
Inclusão social
A economia criativa ainda tem uma pegada de empreendedorismo social porque, além de retorno financeiro, busca causar impactos positivos na vida da sociedade. Assim, é possível democratizar o acesso à cultura e bens e serviços criativos.
O artesanato, o folclore e diversas festas típicas brasileiras, por exemplo, empregam mão de obra local em prol da diversidade cultural. Isso inclui pessoas vulneráveis no mercado, de modo a garantir a qualificação profissional delas, gerar oportunidades de trabalho e renda.
De onde surgiu a economia criativa?
Vamos combinar que usar a criatividade pra sobreviver e gerar renda não é nenhuma novidade, não é mesmo? Afinal de contas, lá nos primórdios da humanidade já existiam diversas expressões artísticas e culturais. Por exemplo: pintura, tapeçarias, artesanato, construções arquitetônicas etc.
No entanto, naquela época, governos do mundo inteiro não olhavam com tanto carinho para esse tipo de atividade. Foi em 1983, no Reino Unido, que a primeira-ministra Margaret Thatcher reconheceu a importância da criatividade e da tecnologia para o crescimento econômico de um país.
Mas o termo economia criativa foi citado pela primeira vez mesmo em 1994, na Austrália. O primeiro-ministro Paul Keating lançou um conjunto de políticas públicas chamado “Creative Nation” — em português, "Nação Criativa". Nele, a autoridade australiana reconheceu o potencial econômico das atividades culturais e artísticas.
Em 1996, o Reino Unido voltou a falar sobre o assunto, mas de forma ainda mais enfática. O primeiro-ministro Tony Blair chegou à conclusão que, pra retomar o crescimento econômico do país, era necessário explorar melhor o seu patrimônio intangível.
Lembra que falamos do valor simbólico das soluções da indústria criativa? Pois bem, esse patrimônio que não pode ser percebido por meio do tato é a cultura! Foi por isso que a autoridade britânica incluiu na agenda de governo estratégias com base em criatividade, capital intelectual e cultura.
Em 2001, o autor John Howkins juntou todas essas informações e lançou o livro “The Creative Economy” — traduzindo para o português, “A Economia Criativa”. Ele foi o responsável por conceituar o termo e lançar a ideia para o mundo.
Quais são os principais segmentos da economia criativa?
As soluções da economia criativa estão no nosso dia a dia e, muitas vezes, a gente nem percebe. Sabe aquela toalha de renda que muita gente guarda pra usar em ocasiões especiais?
Pense, então, em um álbum de fotografias cheio de lembranças legais. Agora, imagine uma propaganda com uma música divertida que você vê na TV e, depois, sai cantarolando por aí. Tudo isso faz parte desse mercado.
No Brasil, a economia é dividida em quatro grandes áreas com 13 segmentos no total. A seguir, vamos explicar quais são essas atividades.
Consumo
Nesse grupo entram os produtos e serviços destinados ao consumidor final. A roupa que você veste, o sapato que calça, o sofá que senta na sala de casa, por exemplo, fazem parte do eixo de consumo da indústria criativa.
Olha só como as atividades são categorizadas neste grupo:
publicidade e marketing: pesquisas de mercado, organização de eventos, relações públicas, criação publicitária, entre outros;
arquitetura: urbanismo, projetos de edificações, paisagismo, planejamento, conservação etc.;
design: gráfico, de produto, de interiores, de móveis, de joias, decoração de eventos e muito mais;
moda: desenho de roupas, acessórios, calçados e elaboração de moldes.
Nesse contexto, existem algumas atividades afins que dão suporte à produção e comercialização dessas soluções. Essas áreas não são da indústria criativa em si, mas têm papel fundamental pra levar o produto final às mãos do consumidor.
O que seria do trabalho de um estilista, por exemplo, sem as costureiras pra confeccionar as peças? Sendo assim, entram nas atividades relacionadas e de apoio a fabricação de madeira e mobiliário, produção de couro, metalurgia e metais preciosos, serviços de engenharia, construção civil, comércio e por aí vai.
Cultura
Fazem parte desse grupo todas as atividades que reforçam as tradições e a cultura brasileira. O Carnaval do Rio de Janeiro, por exemplo, está na indústria criativa.
As comidas típicas, como o feijão-tropeiro e o acarajé, e ritmos regionais como carimbó, dança típica do Pará e o frevo de Pernambuco também entram nessa lista. Os segmentos que integram o grupo da cultura são:
expressões culturais: folclore, gastronomia e artesanato, como cerâmicas, cestas, rendas, entre outros;
patrimônio e artes: museus, patrimônio histórico, ecoturismo, produção cultural e serviços culturais;
música: composição, interpretação musical, gravação, edição e mixagem de som;
artes cênicas: interpretação teatral, produção e direção de espetáculos, dança, circo e assim por diante.
Mídias
A revista que você folheia no consultório do dentista, aquele romance envolvente que não dá pra parar de ler, o telejornal que assistimos pra nos informar sobre os acontecimentos do dia e até esse texto que você está lendo agora aqui no blog do Banco24Horas estão na categoria de mídia da economia criativa.
Aqui entram as atividades que envolvem desenvolvimento, distribuição, programação e transmissão de conteúdos, sejam eles impressos, digitais ou audiovisuais. Os segmentos são os seguintes:
editorial: jornalismo, assessoria de imprensa, redação e edição de livros, revistas, jornais e mídia eletrônica;
audiovisual: elaboração de roteiros, produção de programas de rádio e TV, fotografia, cenografia, filmagem e montagem de filmes etc.
Tecnologia
A tecnologia tem papel de destaque nesse contexto por causa da tendência mundial de digitalização. É por isso que se encaixam aqui várias soluções da economia digital.
Pensa bem: a pizza não é mais pedida por meio de ligações telefônicas, mas sim por aplicativo, não é mesmo? Aquela caderneta de controle financeiro está perdendo espaço para planilhas no computador e para softwares de gestão. Em vez de bater perna na rua pra pesquisar o preço das coisas, agora nós fazemos isso on-line.
Tem ainda o mercado financeiro que está cheio de soluções tecnológicas que facilitam a vida da gente: saque digital, cash in, recarga de celular no caixa eletrônico, biometria, chatbots, Big Data, Analytics e por aí vai. Veja só quais são os segmentos tecnológicos:
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): estudos experimentais voltados para a geração de conhecimento sobre comportamento humano, desenvolvimento de produtos, tecnologias, entre outros;
Biotecnologia: atividades laboratoriais, pesquisas genéticas, médicas etc.;
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC): programação, robótica, desenvolvimento de softwares, aplicativos, sistemas e assim por diante.
Aqui vale um esclarecimento sobre a biotecnologia pra entender o impacto que esse trabalho gera na vida da gente. Esse setor colabora para a produção de medicamentos, combustíveis renováveis, combate às pragas, entre outros.
A biotecnologia nada mais é que a tecnologia aliada à biologia. Por meio dela é possível manipular organismos vivos pra gerar produtos que serão aplicados na saúde, na indústria, na agricultura e no meio ambiente.
O tratamento de águas poluídas, por exemplo, pode ser feito por micro-organismos originados a partir da biotecnologia. Vacinas e medicamentos também são fabricados com princípios parecidos. Interessante, não é mesmo?
Qual é o panorama da economia criativa no Brasil?
Em 2011, o Brasil incluiu o tema na agenda de políticas públicas com a criação da Secretaria da Economia Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura. Você já ouviu aquele ditado: “o melhor do Brasil é o brasileiro”? O governo também acreditou nisso, por isso decidiu colocar a cultura e a criatividade no eixo do desenvolvimento do país.
Em 2019, o Ministério da Cultura foi extinto e as atividades foram realocadas para o núcleo da Secretaria Especial da Cultura, no Ministério do Turismo. Os negócios criativos, agora, estão sob o guarda-chuva da Secretaria Nacional da Economia Criativa e Diversidade Cultural.
E existe uma razão pra isso: o setor movimenta muito dinheiro. Só em 2017 foram R$ 171,5 bilhões. Pra você ter uma ideia da dimensão da cifra, ela equivale ao valor de mercado da Samsung, sexta marca mais valiosa do mundo.
É isso que mostra a pesquisa "Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil - Edição 2019", publicada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com o levantamento, em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) criativo representou 2,61% de toda riqueza gerada no território brasileiro. Esse é um dos índices econômicos mais importantes porque mensura o rendimento de todos os bens e serviços produzidos pelo país.
Outro número que merece atenção é a geração de empregos. A economia criativa emprega, formalmente, cerca de 837,2 mil profissionais por ano. Separando por segmentos, a porcentagem que cada um ocupa no mercado de trabalho é de:
consumo: 43,8%;
tecnologia: 37,1%;
mídias: 11,4%;
cultura: 7,7%.
E olha que não entram nesse número aquelas pessoas que fazem artesanato e outros trabalhos freelancers, por exemplo, pra complementar a renda.
Quais foram os impactos da COVID-19 na economia criativa?
Shows musicais, espetáculos teatrais, circos, cinemas, manifestações culturais etc. Nenhum desses programas combina com distanciamento social, não é mesmo? De fato, a indústria criativa foi uma das mais afetadas pela pandemia.
De acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Sebrae, 86,6% das empresas criativas registraram queda no faturamento mensal. Ainda segundo levantamento, 63,4% dos negócios tiveram que paralisar as atividades por causa da Covid-19 e 19,3% precisaram demitir funcionários.
E mais: a estimativa é que o mercado perca R$ 69,2 bilhões no biênio 2020-2021. O setor só deve retomar o patamar de 2019 em termos de geração de PIB em 2022.
Foi por isso que a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), junto à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), declarou o ano de 2021 como o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável.
Com uma série de atividades específicas, o órgão pretende destacar a importância da criatividade para a resiliência, compartilhar casos de sucesso e promover um ambiente favorável pra superar os desafios em tempos de pandemia.
Enquanto algumas empresas estão lutando pra sobreviver, por outro lado, os segmentos de tecnologia estão nadando de braçada. Apesar de não compensar as perdas do setor, os dados são animadores.
Segundo a pesquisa “Mercado Brasileiro de Software — Panorama e Tendências 2021”, realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Softwares, a indústria de tecnologia cresceu 22,9% no período. Só o mercado de jogos para celular registrou alta de 140%, conforme informações da Visa Consulting & Analytics. Basta lembrar da evolução dos meios de pagamento pra entender que esse crescimento faz todo sentido.
Outra boa notícia é que as complicações do período trouxeram muito aprendizado para as empresas. Pra vender na crise, muitas delas passaram a trabalhar de maneira on-line e usar ainda mais a criatividade pra atrair e fidelizar os clientes. Além disso, houve uma mudança legal na postura de venda. Agora, o foco não é mais no produto, mas sim na experiência do consumidor.
Qual é a ligação entre a economia criativa e o futuro?
A verdade é que não existe futuro sem economia criativa. Lembra que acabamos de falar sobre o cenário desafiador que as empresas se depararam durante a pandemia? Sem criatividade pra inovar e propor soluções nunca pensadas, esses negócios teriam que fechar as portas de vez. E quando se fala em cultura, essa perda é inestimável.
Outro ponto importante é a questão da sustentabilidade, um dos pilares da economia criativa. Nossos recursos naturais estão se esgotando e a criatividade pra propor novas formas de consumo é fundamental para a sobrevivência da humanidade.
Além de encontrar soluções para recuperar o ecossistema, a indústria criativa degrada menos o meio ambiente se comparada aos meios tradicionais de consumo. Em resumo, a economia criativa tem em sua essência o olhar para o futuro, tanto pra resolver questões da sociedade, quanto pra quebrar padrões obsoletos.
Por que investir na economia criativa?
Como você pode perceber, o universo da economia criativa é enorme. Apesar da crise, existe um grande potencial de crescimento. Então, que tal entrar para o ramo?
Você pode fazer isso ao abrir um negócio próprio — nesse caso, nós recomendamos aprender sobre empreendedorismo primeiro. Outra solução é se formar em áreas criativas pra garantir o emprego dos sonhos. A seguir, vamos mostrar alguns benefícios de investir na área. Olha só!
Gera empregos e renda
Nós já falamos que esse setor é um dos que mais gera empregos, certo? Mencionamos também que a área de tecnologia concentra os salários mais altos. O que nós não explicamos ainda é que a maioria das profissões do futuro vão atuar na economia criativa.
De acordo com uma pesquisa feita pela multinacional Ernst & Young, até 2025, a tecnologia inteligente eliminará um terço dos postos de trabalho. O fato é que nenhuma máquina — por mais que tenha tecnologia de inteligência artificial — conseguirá fazer o trabalho criativo que um ser humano faz.
Além disso, alguns postos de trabalho serão fechados, mas aumentará a demanda por profissionais de tecnologia. Segundo um relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, 75 milhões de empregos vão desaparecer. A boa notícia é que 133 milhões serão criados.
No final das contas, o saldo fica positivo, não é mesmo? Dá uma olhadinha em alguns exemplos de profissões do futuro:
UX/UI designer: especialista em projetar interfaces amigáveis pra melhorar a experiência de navegação pela internet — o profissional da área pode trabalhar em e-commerces, agências de marketing, e diversas outras empresa que demandam por serviços digitais;
analista de Big Data: tudo o que a gente faz no ambiente on-line gera dados — o analista de dados é responsável por tratar essas informações e transformá-las em conhecimento útil para os negócios;
desenvolvedor de aplicativos: o mercado de apps está em alta e a pandemia até impulsionou esse crescimento — então, a demanda por pessoas que desenvolvem essas aplicações é crescente.
Apresenta diversas opções de mercado
Apesar do destaque para a área tecnológica, não podemos nos esquecer de que a indústria criativa vai para além disso. A diversificação de mercado é enorme e é possível trabalhar com arte, música, teatro, história, museologia, jornalismo, marketing e arquitetura — e a lista não para por aí.
Impulsiona a inovação
Já falamos que a inovação movimenta a economia, lembra? Afinal de contas, pra inovar, é necessário abusar da criatividade. É por isso que muitas soluções vindas da economia são inovadoras. Isso é legal para o desenvolvimento do país.
Quer um exemplo? O open banking está revolucionando o sistema financeiro. Tecnologia e criatividade são usadas pra entregar ainda mais valor ao cliente.
O objetivo do sistema é permitir o compartilhamento de dados entre instituições bancárias. Até porque quem manda nas suas informações é você, não o banco, né? Então, nada mais justo que você tenha controle sob esses dados e divida apenas com quem quiser.
Com isso, as instituições financeiras terão um melhor conhecimento a respeito do comportamento de cada cliente pra aumentar a oferta de serviços personalizados. Mais: o sistema ainda promove a inclusão financeira.
Esse foi apenas um exemplo pra mostrar que vale a pena investir no mercado — seja abrindo um negócio criativo ou se capacitando para atuar na área.
Por fim, a economia criativa é um dos setores mais rentáveis por conta da grande geração de empregos, renda e exportações. Além disso, ela contribui não apenas para os lucros de um negócio, mas para o bem-estar e desenvolvimento da sociedade.
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