Como viajar gastando pouco: confira 7 dicas
Viajar é bom demais, não é? Sair do ambiente comum, conhecer um lugar e uma cultura nova, encontrar gente diferente, provar outras culinárias... Sim, são muitos benefícios, inclusive para a saúde mental. Mas como viajar gastando pouco, se é que isso é possível?
Provavelmente, você já ouviu alguém dizendo que não sobra dinheiro para isso ou que viagens são práticas de quem tem muito dinheiro. Contudo, este artigo vai provar que não é bem assim!
Com um bom planejamento financeiro dá para se programar e curtir as férias da melhor maneira possível. Acompanhe os próximos tópicos e confira como!
1. Defina um orçamento
Antes mesmo de decidir o destino ou pesquisar o preço das passagens, é necessário definir um orçamento de viagem. Com um teto estipulado, é mais fácil saber quanto pode gastar com cada atividade. Independentemente do local para onde está indo, algumas despesas são esperadas.
Transporte
Aqui, o viajante vai fazer uma pesquisa para saber quanto vai gastar, em média, com transporte. Inclua na lista passagens aéreas, passagens de trem (caso pretenda realizar viagens mais curtas entre cidades próximas), de ônibus, viagens por aplicativo e outras.
Alimentação
Quem quer economizar abre mão de ficar em hotéis, principalmente os mais confortáveis, e opta por se hospedar em hostels, conhecidos por ter instalações mais básicas. Se for o caso, procure um que tenha café da manhã incluso na diária. Assim, vai economizar o gasto na rua. Fora de lá, evite almoçar ou jantar em restaurantes próximos a pontos turísticos, pois geralmente têm preços bem salgados.
Lazer
Uma das partes mais bacanas de planejar uma viagem é criar seu roteiro, definindo quais locais vai conhecer, quais pontos vai visitar e tudo mais. Alguns desses cantos cobram ingresso e, em outros, é possível que queira comprar uma lembrança para um familiar ou amigo. Então, com base no seu gosto, escolha as opções mais razoáveis.
2. Use a sazonalidade
Quem deixa para comprar passagens em cima da hora sempre vai pagar mais caro por elas. Não corra esse risco! Quanto antes começar a se preparar, melhor para o bolso. Considerando que você pode viajar fora da alta temporada (janeiro, julho e dezembro), dê preferência aos meses menos movimentados, como maio e outubro.
Reserve os feriados prolongados para outra programação. Se o intuito é economizar, comprar passagens com preço melhor depende disso. A vantagem de viajar em períodos atípicos é que você vai ter mais flexibilidade e conforto, tendo em vista que os pontos turísticos estarão menos lotados e a hospedagem também vai sair mais em conta.
3. Pesquise o destino
Cidades como Belém (PA) e São Paulo (SP) têm custos de vida diferentes. Custo de vida é um fator importante que vai influenciar no quanto vai gastar enquanto estiver viajando, pois abrange valor de acomodação, comida, transporte etc. Então, antes de ir, é essencial pesquisar como é o destino.
Isso também impacta na preparação do roteiro, porque, conhecendo o local, você vai pesquisar quais pontos vale a pena conhecer, quais restaurantes têm comida regional, onde comprar souvenirs e outros. Não subestime uma boa programação, porque ela é fundamental para que a viagem valha a pena!
A não ser que sua intenção seja descansar. Se o propósito for tirar uns dias para desopilar, sem dúvida, há uma grande variedade de destinos, inclusive até mais afastados das grandes metrópoles, que permitam um repouso mais tranquilo, sem a movimentação das cidades turísticas, como Caldas Novas (GO) e Canoas (RS).
4. Leve pouca bagagem
É verdade que nem sempre dá para depender só da mala de mão, seja pelo peso mais limitado, seja por precisar levar objetos maiores. Mas é importante priorizá-la, sim. Não sai só mais barato: também é mais prático para o viajante, principalmente se pretende se deslocar até outras regiões mais próximas.
Levar menos itens não quer dizer que você não deva criar uma lista com o que precisa ir na mala! Se algo ficar para trás (em casa), como algum remédio ou um item de higiene, você vai precisar comprar, e isso seria um gasto desnecessário! Mais uma vez, o planejamento se mostra essencial para gastar pouco.
5. Consulte um agente
“E se eu não quiser montar uma programação da viagem?”. Se você for o tipo de viajante que não gosta de se preocupar com roteiro, mas não abre mão de um; ou, ainda, se prefere ter o mínimo de trabalho possível pesquisando acomodações e preços de passagens, a melhor alternativa é consultar e contratar uma agência de viagens.
A maioria dos pacotes turísticos é na baixa temporada, inclui acomodação e café da manhã, bem como o translado entre o aeroporto/rodoviária até o hotel/pousada. Há quem pense que viajar assim sai mais caro, mas reforçamos que tudo depende de quão bem você se planeja. Depende também do seu orçamento e das suas prioridades.
6. Pague em dinheiro
Usar cartão de crédito em viagens pode se revelar uma verdadeira cilada! Isso porque você vai gastando, gastando e nem sempre acompanhando o crescimento da fatura. O baque só aparece quando retorna e precisa lidar com a má notícia. Já é um hábito do brasileiro pagar em dinheiro e, em algumas ocasiões, isso garante até um desconto, mesmo pequeno.
Não estamos falando para não usar cartão de crédito. Ele é prático e pode ser uma mão-na-roda em várias situações, além de ser considerado mais seguro. Todavia, reserve-o para algumas despesas, como alimentação. Mas lembre-se de acompanhar os custos, verificando junto com o orçamento programado para a viagem.
7. Faça um seguro viagem
A princípio pode parecer um gasto a mais, mas você sabe para que um seguro de viagem serve? Trata-se de um serviço que preserva o viajante de gastar mais em casos de emergência, como voos cancelados, extravio de bagagens e até necessidades médicas. Invista em um, se possível.
Entendeu como viajar gastando pouco é possível? Usando as estratégias certas, fazendo um sacrifício aqui e ali, ainda dá para curtir uma experiência incrível em qualquer lugar do mundo. Mas claro: é essencial não se descuidar do planejamento financeiro, para não lidar com dívidas na volta para casa!
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