Bancarização e inclusão financeira: entenda a fundo esta relação
Um país, pra crescer, depende muito da sua economia, da acessibilidade e dos hábitos das pessoas. E falar de bancarização e inclusão financeira tem tudo a ver com isso. Essa relação influencia diversas questões, como o poder de compra, a qualidade de vida e até a realização de vários sonhos.
Mas antes, é preciso entender os conceitos, como eles estão relacionados e quais são os desafios que enfrentamos no Brasil. E é justamente pra deixar tudo mais claro que preparamos este conteúdo especial sobre o assunto pra você.
Quer conhecer a relação entre bancarização e inclusão financeira? Então, continue com a gente!
O que é bancarização?
De modo bem direto, é o ato de ter e movimentar uma conta bancária. Também é um dos fatores importantes da movimentação de dinheiro no país. Quando você possui uma conta em banco, tem mais liberdade e opção pra movimentar seu dinheiro, sem falar no acesso a créditos.
Quer ver uma curiosidade? Aqui no Brasil, o primeiro banco foi inaugurado em 1808. Muito tempo se passou e dezenas de outros bancos foram criados. Mas ainda é grande o número de pessoas sem conta nessas instituições financeiras.
Os desbancarizados somam 45 milhões de brasileiros, segundo dados de uma pesquisa do Instituto Locomotiva. Destes, 86% fazem parte das classes C, D e E. E mais um dado interessante: sabia que são justamente essas pessoas as que mais realizam transações nos caixas do Banco24Horas? É o que confirma outro número relevante: 60% dos nossos saques acontecem em regiões residenciais C, D e E.
É muita gente, não é mesmo? As pessoas sem conta em banco movimentam mais de 800 bilhões de reais anualmente. Isso quer dizer que formam um público que tem impacto relevante na economia e nos hábitos de consumo. Isso já tira aquela crença de que pessoas sem conta em banco não têm atividade econômica, certo?
Quando pensamos no Brasil, precisamos ver que moramos em um país gigante e com realidades bem diferentes. Por aqui, pessoas desbancarizadas e bancarizadas convivem todo dia. Ou seja, é fundamental que todos tenham opções de movimentar o dinheiro. E aí é que a inclusão financeira aparece como um ponto de destaque.
Então, o que é inclusão financeira?
Inclusão financeira é ter produtos e serviços financeiros úteis e acessíveis. Assim, é possível aumentar a igualdade às oportunidades de acesso ao dinheiro físico e a serviços como poupança, depósito, transferência, microcrédito e seguros.
A inclusão tem relação com 4 aspectos:
garantir o acesso ao dinheiro físico;
promover o contato com as instituições financeiras;
agregar ao dinheiro físico a utilização de serviços e produtos dos bancos;
manter a qualidade e a variedade da oferta.
Então, fica claro que promover o alcance ao dinheiro em espécie é algo que se explica pelo alto índice de desbancarizados no país.
Quando você tem uma conta em banco, aumentam a sua segurança e as facilidades. Por exemplo, ao guardar dinheiro na poupança, tem a chance de fazer empréstimos e mais liberdade de movimentar seu dinheiro.
Imagine só o impacto positivo para economia do país se os mais de 800 bilhões de reais movimentados por pessoas desbancarizadas passassem a fazer parte do sistema financeiro.
Seguindo na ideia de acessibilidade, agregar serviços e produtos bancários é fundamental. Populações mais afastadas costumam ter bastante dificuldade pra acessar serviços simples, como um saque ou um depósito, já que nem sempre há um banco na cidade ou no bairro. É aí que entram, por exemplo, os caixas eletrônicos.
E quando falamos de inclusão e acesso a caixas, é importante entender quantos benefícios isso pode trazer para a população e a economia do país. O Banco24Horas, por exemplo, tem investido no crescimento da inclusão financeira. E como faz isso? Simples! Com a instalação de caixas em cidades e municípios mais afastados, pra fazer com que todas as pessoas usufruam de mais serviços de banco.
Só pra você ter uma ideia do impacto, o número de transações feitas no Banco24Horas cresceu 10% em 2019, em relação a 2018, chegando a 2,1 bilhões. E também no ano passado, 4,6% do PIB — o Produto Interno Bruto do Brasil — passou pelos nossos caixas.
Tudo isso, somado às inovações tecnológicas, traz ainda mais inclusão e acesso. É a convergência do dinheiro físico com as ferramentas digitais que permitem que as pessoas tenham a liberdade pra optar pelo que é melhor em cada momento: saque, débito, biometria, mobile banking.
Como bancarização e inclusão financeira se relacionam?
Esses dois conceitos andam lado a lado. Em alguns momentos, os chamados “sem banco”, no Brasil, acabam sendo excluídos de atividades básicas, bem comuns nos hábitos dos bancarizados. Sabe como?
Por exemplo, pra assumir o pagamento de uma compra parcelada, os comércios costumam pedir dados bancários. Também, as aquisições feitas em lojas online nem sempre possibilitam pagamento por boleto. E quando dá pra fazer isso, tem todo aquele procedimento de se dirigir a uma casa lotérica, o que torna o dia a dia pouco prático.
As exclusões são diárias e estão nas pequenas coisas. Acontecem tantas vezes que as pessoas até se acostumam com o fato de não aproveitarem a liberdade.
Quem está acostumado a um monte de facilidades promovidas pelo meio digital e pelo fato de ser bancarizado pode nem se dar conta de toda essa realidade no Brasil. Então, ainda há um bom caminho a ser percorrido, quando pensamos na inclusão financeira.
A palavra-chave aqui é oportunidade. É importante que todos possam fazer as melhores escolhas com seu dinheiro. Até porque o fato de não movimentar uma conta não significa que uma pessoa não tenha dinheiro — e a gente já falou bastante sobre isso até aqui, né?
Nesse sentido, pra que a inclusão financeira seja uma possibilidade real, precisamos vencer alguns desafios, e é sobre eles que falamos a seguir.
Quais os principais desafios da inclusão financeira no Brasil?
Bancarização e inclusão financeira, como você viu, têm grande relação e também enfrentam dificuldades. Apontamos algumas delas agora. Tome nota!
A falta de educação financeira das pessoas
Quantos de nós tivemos aula, na escola, sobre a melhor maneira de poupar ou fazer o dinheiro render? Só agora esse tipo de conversa entre as pessoas tem se tornando mais comum. Crescemos sonhando com alcançar conquistas e comprar o que desejamos, mas, se a gente não souber como tornar esses sonhos realidade, dificilmente se realizarão.
A pouca educação financeira, inclusive, é responsável pelo endividamento de muitas famílias, que precisam passar anos monitorando de perto as contas depois de um descontrole nas finanças.
Pegando, ainda, um gancho com a história da qualidade de vida, sobre a qual falamos antes, ter um bom conhecimento sobre finanças é saber como obter a inclusão e fazer disso uma oportunidade de crescimento.
A questão da educação financeira é séria e, por isso, é uma das preocupações do Banco24Horas. Temos feito parcerias com o objetivo de conseguir levar informação relevante, de um modo que seja fácil entender.
A ideia desse tipo de iniciativa é ensinar sobre a importância do equilíbrio, do controle e do planejamento, considerando a realidade e as reais necessidades das pessoas. Assim, influenciadores como Nathalia Arcuri, Nath Finanças e Favelado Investidor já foram convidados pra levar conteúdo instrutivo a várias pessoas.
A inacessibilidade aos serviços e a insegurança sobre eles
Como vimos, populações afastadas geograficamente e com pouca infraestrutura não contam com a facilidade de acesso aos serviços bancários. É pensando nessas questões que o Banco24Horas tem investido na capilaridade.
Hoje, cerca de 80% das regiões que concentram o PIB já têm os caixas eletrônicos, e o Banco24Horas está em mais de 820 municípios do país. Isso ajuda a fazer o dinheiro circular e a incentivar a microeconomia e o desenvolvimento local.
Ainda pensando no aumento da inclusão, o Banco24Horas também tem feito parcerias com fintechs, pra que todos sejam atendidos e tenham acesso a diversos serviços financeiros. Hoje, já contamos com mais de 100 instituições parceiras e a oferta de mais de 80 transações diferentes nos caixas.
Bem, chegando ao final, deu pra ver que essa questão de bancarização e inclusão financeira ainda precisa evoluir no Brasil, né? Acessibilidade, inovação, liberdade e conhecimento são questões importantes. E a nossa missão é continuar promovendo melhorias pra todos os brasileiros.
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