Potência das Favelas: Banco24Horas apoia formação em tecnologia gratuita para mulheres

Formação em tecnologia, gratuita e exclusiva para mulheres
Por Banco24Horas
07/08/2024
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A TecBan e o Banco24Horas promovem uma formação completa em tecnologia para mulheres que vivem em comunidades na cidade de Belém (PA) e Recife (CE). O projeto acontece em parceria com o Instituto Crias e busca desenvolver talentos femininos para uma das áreas que mais cresce no mercado de trabalho.  

O curso Cidadania Tecnológica, já faz parte do portfólio do Instituto Crias e busca capacitar moradores de comunidades, com uma formação que vai desde conceitos básicos de informática até inteligência artificial e programação avançada. 

Com aulas interativas e práticas, o curso visa fortalecer os participantes individualmente e suas comunidades, promovendo inclusão digital e novas oportunidades econômicas, para mudar um cenário que persiste no Brasil.  

De acordo com uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma família brasileira pode levar até nove gerações para transitar da faixa dos 10% mais pobres para a de renda média no país. 

Este ano a TecBan vai patrocinar um curso voltado exclusivamente para mulheres que residem em Belém e Recife, valorizando também o desenvolvimento feminino. As inscrições vão até 16 de agosto e quem se destacar no processo tem chance de passar por processos seletivos para atuar na TecBan ao final do curso. 

Por que uma formação voltada para mulheres?   

Uma formação em tecnologia voltada exclusivamente para mulheres é importante por várias razões, incluindo a promoção da diversidade de gênero, a redução da desigualdade no mercado de trabalho e a criação de ambientes mais inclusivos. Veja alguns motivos para fazer uma formação exclusiva para elas: 

1. Diminuir a desigualdade de gênero no setor de tecnologia 

A desigualdade de gênero no setor de tecnologia é um desafio global, e o Brasil não é uma exceção. A sub-representação feminina nesse setor é notável, com impactos negativos tanto para as mulheres quanto para a economia e a inovação tecnológica do país.  

Dados do Censo da Educação Superior mostram que apenas cerca de 15% dos matriculados em cursos de ciência da computação e áreas afins são mulheres. Essa sub-representação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo estereótipos de gênero, falta de modelos de papel e uma cultura educacional que muitas vezes não incentiva meninas a seguir carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). 

A falta de diversidade de gênero no mercado de trabalho de tecnologia do Brasil também é evidente. Mulheres representam apenas cerca de 20% da força de trabalho no setor de TI. Além disso, mesmo quando presentes, enfrentam desafios como diferença salarial, menor acesso a cargos de liderança e ambientes de trabalho muitas vezes não acolhedores. 

2. Aumentar a diversidade de gênero 

Empresas com maior diversidade de gênero tendem a ter melhor desempenho financeiro e maior inovação. A presença de mulheres em equipes de tecnologia pode trazer diferentes perspectivas e abordagens para a resolução de problemas, o que é essencial para a inovação. 

Aumentar o número de mulheres em tecnologia também ajuda a criar um equilíbrio de gênero, que é crucial para um ambiente de trabalho inclusivo e para o desenvolvimento de produtos e serviços que atendam a uma base de clientes diversificada. 

3. Enfrentar barreiras e desafios 

Mulheres enfrentam estereótipos e preconceitos de gênero que podem desencorajá-las de seguir carreiras em tecnologia. Iniciativas focadas em mulheres podem ajudar a combater esses estereótipos e oferecer um ambiente de aprendizagem mais acolhedor. 

A falta de modelos de papel femininos em tecnologia pode desmotivar jovens mulheres a seguir essa carreira. Espaços voltados exclusivamente para mulheres oferecem um ambiente seguro onde elas podem aprender e crescer sem medo de discriminação ou preconceito, criando também uma rede de apoio. 

Iniciativas como o Potência das Favelas ajudam a empoderar mulheres e a criar redes de networking essenciais para o sucesso profissional. Investir em uma formação em tecnologia voltada exclusivamente para mulheres não só contribui para reduzir a desigualdade de gênero, mas também promove a inovação e o crescimento econômico ao atrair e reter talentos diversificados.

Veja como foi a edição anterior do projeto

Em 2022, a primeira edição do Potência das Favelas foi realizada na segunda maior comunidade de São Paulo, Paraisópolis. Em parceria com a G10 Favelas, essa formação abriu portas do mercado de trabalho em tecnologia para 25 jovens, um deles se tornou colaborador da TecBan ao final do curso. 

Já em 2023, o Potência das Favelas foi o patrocínio da Semana da Favela em Londrina (PR), que aconteceu de 4 a 8 de novembro com feira de empreendedores locais, atrações culturais, esportivas, shows, oficina de Graffiti e entrega do troféu Luis Gama para as personalidades destaque das comunidades da região.

Este ano, o projeto volta à sua estrutura inicial, mas com uma formação exclusiva para mulheres moradoras de comunidades no Norte e Nordeste do Brasil.  

Saiba mais sobre o Potência das Favelas 2024

O projeto tem duração de 6 meses, com encontros 2 vezes na semana, com duração de 2 horas. As aulas serão presenciais ministradas por instrutores ligados ao SENAC/SENAI de cada região, com atividades especiais online.

Os encontros presenciais serão nos seguintes endereços: 

Belém: : Rua dos Tupinambás Nº 461 - Entre Mundurucus e Pariquis - Batista Campos – Belém (PA) 

Recife: Rua Santa Izabel, 282 – Casa Amarela – Recife (PE) 

E o conteúdo programado para essa edição do Potência das Favelas é:  

Introdução à informática: 

  • Conceitos básicos de informática. 

  • Uso eficaz do computador e internet. 

  • Navegação em sistemas operacionais. 

Conceitos avançados de inteligência: 

  • Aplicações práticas e impacto na sociedade. 

  • Fundamentos de aprendizado de máquina. 

  • Ética na IA. 

IA e programação avançada: 

  • Fundamentos de programação. 

  • Introdução a linguagens como Python e JavaScript. 

  • Desenvolvimento de projetos práticos. 

Se você se interessou pelo curso e se enquadra os requisitos, faça a sua inscrição aqui até o dia 16 de agosto e faça parte da transformação.  

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