6 passos pra definir e alcançar os objetivos financeiros

Entenda neste post como assumir o controle de nossas vidas financeiras.
Por Equipe do Banco24Horas
23/02/2021
format_align_left 6 minutos de leitura

A gente sabe que muitos gastos considerados supérfluos podem fazer um bem enorme pra alma e o bem-estar, não é? Desse ângulo, metas e objetivos financeiros não precisam nos transformar em robôs que só olham para o futuro e esquecem o presente.

Gastar demais é mais ou menos como comer muito açúcar. Não faz bem, mas de vez em quando “tá liberado”! A questão é que até fazer uma extravagância de vez em quando fica mais fácil com os objetivos definidos. 

Este post é um pouco sobre como assumir o controle de nossas vidas financeiras. Ficou interessado? A gente te explica!

A importância de ter metas e objetivos financeiros

Metas e objetivos são importantes em qualquer atividade, pois indicam um caminho a ser seguido. No campo financeiro, essa necessidade é ainda mais evidente, pois a gente sempre vai ser surpreendido por boletos que parecem vir do além, se não planejarmos nossas finanças. Qualquer plano começa com objetivos e metas.

Elas vão ajudar:

  • a formar uma reserva — pra ser usada em emergências;

  • a frear as compras por impulso e os gastos supérfluos;

  • a constituir patrimônio;

  • a evitar o nome sujo e o acúmulo de dívidas;

  • a alcançar a segurança financeira e a estabilidade;

  • e até a cumprir com as resoluções de ano novo.

As características essenciais de uma boa meta financeira

Se a gente investisse na educação financeira infantil, buscando criar uma cultura de boas práticas de planejamento, certamente seria necessário pensar nas metas pra integrar aos conteúdos, pois elas tornam o tema muito mais fácil de entender, não é?

Seja como for, você vai encontrar a descrição de várias características das metas de qualidade. A forma mais tradicional é como explicamos a seguir.

Específicas

Você já deve ter observado um gato que parece caçar o ar. Normalmente, o motivo disso é que o mosquito é pequeno demais e difícil de enxergar. O que vale é imaginar a cena de ataques ao vento, que é uma boa imagem de uma meta subjetiva, como economizar todos os meses, comprar um bem ou fazer uma viagem, ok?

Você pode, então, economizar nos gastos com energia, diminuindo o tempo de banho, ou reduzindo o ritmo das atividades de lazer. Também pode comprar um carro popular em vez de um de luxo.

É só lembrar que quanto mais específicas as suas metas, mais claras elas ficam. E é muito melhor começar com uma direção bem determinada, se você quiser evitar desvios no caminho, não é mesmo?

Mensuráveis

Uma meta que possa ser medida cumpre uma função complementar à da especificidade. Ou seja, uma meta específica garante que fique bem claro “o que” você deseja alcançar, enquanto mensurá-la determina “o quanto” você precisa dela. Por exemplo: 20%? R$ 10.000,00? 

Alcançáveis

Ter sucesso em um mês! É uma boa meta? Pode ser no sentido de ser benéfica, mas como método é péssima. Ela não é específica, pois algumas pessoas acham que sucesso é ter uma família, segurança e conforto, enquanto outras já imaginam um iate com heliporto. Também não é mensurável, pois não diz o quanto é preciso alcançar

Além de tudo, ela é inviável, pois um mês é pouco tempo pra algo tão expressivo. O destino de uma meta desse tipo é ser esquecida, porque o estímulo pra buscar por algo que a gente sabe que não vai alcançar é baixo. E isso não é o que você quer, né?

Relevantes

Ser alcançável não é a mesma coisa que ser fácil de alcançar. Se a meta não for desafiadora, não faz muito sentido perder tempo com ela, pois também não há estímulo.

Se, por exemplo, você poupa 10% do que ganha há mais de 10 anos, guardar o mesmo percentual ou um pouquinho a mais dele não vai exigir esforço adicional.

Temporais

Pra terminar essa parte, a última característica é necessária porque não adianta uma meta específica, mensurável, realizável e desafiadora, se ela for eterna. O primeiro efeito de não colocar um prazo é que você sempre pode ter algo mais urgente pra se dedicar, ou seja, a meta sempre fica pra depois. 

Além disso, esse é o prazo que vai permitir que você elabore uma estratégia e defina um cronograma. Não esqueça!

As 6 dicas pra definir e alcançar seus objetivos financeiros

De mobiliar o apartamento até se planejar pra comprar um, tudo fica mais fácil se você seguir as dicas abaixo.

1. Mantenha as finanças em ordem

A organização financeira é o alicerce estrutural de suas metas. Um bom controle de orçamento vai garantir que você tenha dados confiáveis pra usar de referência na determinação de suas metas.

Essa boa gestão financeira vai evitar que todas as suas conquistas sejam desperdiçadas por, por exemplo, uma despesa alta que tinha sido esquecida. Isso é ótimo, não é?

2. Registre tudo

Controlar as despesas e receitas mais altas com cuidado e atenção é muito importante, mas esquecer as pequenas pode ser uma grande armadilha. A gente não costuma dar muita bola para os gastos com um cafezinho no meio da tarde, por exemplo, mas se você também for fã da bebida, pode se surpreender ao somar o total que gasta com ela no mês.

Ninguém está proibindo o café, pode ficar tranquilo. Foi só um exemplo, ok?

3. Defina margens pra imprevistos

Definir metas e traçar um plano não deve se basear na ideia de que temos controle total. Algumas vezes a vida nos prepara imprevistos e os nossos planos podem ser comprometidos. É importante estarmos prontos pra isso.

Então, considere que as suas metas também têm a função de minimizar os efeitos das situações que fogem ao nosso controle. Como? Com margem e planos B. Se pensar em alternativas, não vai precisar criá-las de uma hora para a outra, no calor do problema.

Quer um exemplo? Pense em uma situação na qual uma família está poupando pra fazer uma viagem de final de ano. Quando está quase alcançando a meta, precisa arcar com uma despesa extra, que pode ser uma pequena batida no carro, que tem um seguro contratado, mas com uma franquia alta.

Se o casal determinou uma margem de reserva, vai arcar com a despesa e fazer a viagem, mas pode precisar adiá-la, mesmo que por pouco tempo, se não tiver pensado nisso antes.

4. Considere o curto, o médio e o longo prazo

Vamos manter o exemplo da viagem e considerar que a ideia foi planejada dois anos antes, pois esse é um passeio caro para o padrão da família. Com um prazo desses, pode ser difícil pensar no que precisa ser feito pra alcançar o objetivo. E não se engane! Nenhuma meta é cumprida em um ano se ela não for perseguida diariamente

Além disso, metas financeiras também têm comportamentos diferentes ao longo do tempo. Determinados investimentos, como os seguros privados de previdência, não são feitos pra um retorno imediato. Da mesma forma, objetivos e metas de compra de uma casa precisam ser tratados de modo totalmente diferente do que no caso da viagem.

5. Controle e adapte

Mesmo as metas de longo prazo precisam estar divididas em curtos períodos. Por exemplo, economizar R$ 10.000 no ano é equivalente a R$ 28 por dia. Fazer essa divisão ajuda a controlar o desempenho diário, identificar quando o programado não foi atingido e adaptar o dia seguinte pra recuperar.

6. Faça o dinheiro trabalhar

Alcançar a liberdade financeira fica mais fácil quando a gente passa a investir. É preciso disciplina e conhecimento nessa prática, especialmente se você decidir pelos mercados mais arriscados e especulativos. 

Procure então diversificar seus investimentos, pois isso permite maior equilíbrio e segurança. Com quantias menores em várias aplicações diferentes, os efeitos negativos são menores, se uma delas não oferecer o esperado.

Pra concluir, a última dica é a de jamais pensar em objetivos financeiros considerando que eles precisam apenas da matemática das finanças. Pra alcançá-los é necessário desenvolver os hábitos e comportamentos certos, além de buscar conhecimento o tempo todo. E, se depender da gente, isso não vai faltar.

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