Entenda por que a inovação é tão importante para o mundo

Entenda melhor o que é inovação e por que ela é importante nos negócios!
Por Equipe do Banco24Horas
16/07/2020

Já pensou como seria o mundo se nada tivesse mudado desde o início dos tempos? Pra começo de conversa, você não estaria lendo este conteúdo aqui, porque não existiriam computadores, smartphones e internet. A inovação faz parte do nosso dia a dia e, às vezes, a gente nem percebe.

A questão é que a inovação movimenta a economia. É por isso que o tema está em alta no mercado. Logo, pequenas, médias e grandes empresas, de diferentes culturas, perceberam que inovar é importante para a sobrevivência.

Quer entender melhor o que é inovação e por que ela é importante nos negócios, ainda mais nos serviços bancários? Explicamos tudo a você neste artigo!

O que é inovação?

Inovar não significa criar algo totalmente do zero. Esse negócio de idealizar um produto novo e revolucionário está no campo das invenções. Essas, sim, são protegidas por patentes, mas não são produzidas em larga escala logo de cara. São casos como a lâmpada e o telefone, por exemplo.

a inovação é a aplicação comercial de novas ideias. Ou seja, não basta ter criatividade e inventar coisas. Para as invenções se transformarem em inovações, as ideias precisam sair do papel, causar impacto positivo na vida das pessoas e gerar lucros a uma empresa.

Você pode observar que, muitas vezes, a solução inovadora é fruto do aperfeiçoamento de algo que já existe. O smartphone, por exemplo. Antes desse tipo de produto entrar no mercado, a gente já usava celular e internet, certo? Isso quer dizer que o aparelho inteligente foi uma evolução importante e que mudou o comportamento de todo mundo.

Mas por que falamos tanto nisso hoje em dia? O tema ganhou força dentro das empresas por volta de 1939, depois da publicação do estudo Business Cycles: a theoretical, historical, and statistical analysis of the capitalist process — ou, em português, “Ciclos de negócios: uma análise teórica, histórica e estatística do processo capitalista”.

Para o autor da pesquisa, Joseph Schumpeter, a inovação é a principal responsável pelo desenvolvimento da economia capitalista. É que as inovações mudam as empresas de maneira significativa, fazendo com que elas saiam do seu ponto de equilíbrio e cresçam. Pensando bem, faz todo sentido, não é?

Por que ela é cada vez mais importante?

A resposta é clara: ela movimenta a economia e garante que a gente, que consome, tenha acesso a produtos cada vez mais úteis e práticos. Mostramos os principais benefícios a seguir.

Garante soluções criativas

Inovação e criatividade andam de mãos dadas. Até porque, para encontrar novas formas de resolver os problemas das pessoas, é necessário “pensar fora da caixa”. É isso que garante o desenvolvimento de soluções diferenciadas.

Gera novas oportunidades

As inovações não são frutos do acaso. Tudo funciona de maneira sistemática e controlada. Antes mesmo de desenvolver uma solução criativa e inovadora, por exemplo, é importante ir além do óbvio para identificar problemas da sociedade ou de empresas.

Então, para não tirar conclusões precipitadas e até mesmo erradas, o processo inovativo inclui pesquisas de campo que ajudam a conhecer as dores do usuário. Afinal de contas, o foco da inovação são as pessoas. É nesse momento que é possível descobrir nichos de mercado ainda inexplorados e gerar novas oportunidades de negócios.

Contribui com o desenvolvimento da tecnologia

Que difícil pensar em soluções para facilitar a vida que não tenham tecnologia no meio, concorda? É por isso que a inovação contribui para que o setor cresça. A demanda das empresas também ajuda no desenvolvimento tecnológico.

As ferramentas inteligentes são úteis para otimizar processos e melhorar os resultados do negócio. Isso inclui desenho de produtos, produção, logística, atividades administrativas, marketing e atendimento ao cliente até o pós-venda.

Como a inovação funciona dentro de um negócio?

A inovação é importante para que o negócio tenha uma vida longa. Se uma empresa não inovar, outro empreendimento pode chegar e aquele produto antigo perder todo o sentido. Foi o que a Netflix fez com as locadoras de filmes, por exemplo.

Isso se aplica a negócios de todos os nichos, portes e culturas. Quer ver? Uma marca de biscoito famosa pode criar um diferencial competitivo ao melhorar a experiência das pessoas na hora de abrir a embalagem.

Então, já que os negócios podem se reinventar de muitos jeitos, vamos mostrar a você quais são os principais tipos de inovação.

Inovação de produto ou serviço

Inovar em produtos significa adicionar novas funcionalidades, mudar o design, atualizar a embalagem, incluir novos acessórios e por aí vai. A mesma lógica pode ser usada nos serviços. E esse tipo de inovação é ainda mais valorizado pelo cliente porque as mudanças são bem perceptíveis.

Por mais tradicional que a empresa seja, manter os produtos parados no tempo é perigoso. Lembra o que aconteceu com a Kodak? A empresa dominava o mercado de fotografias, mas acabou falindo por não inovar.

Ela desenvolveu e patenteou a primeira máquina fotográfica digital. O problema é que por medo de perder faturamento com a venda de filmes e serviços de revelação — que eram as principais fontes de receita — a marca decidiu não lançar a novidade naquela hora.

O que aconteceu em seguida? A concorrência encontrou uma brecha no mercado e investiu pesado na nova tecnologia. Quando a Kodak decidiu correr atrás do prejuízo, já era tarde demais.

Deu para perceber a ironia desse caso? Apesar de a Kodak ter inventado a máquina digital, não conseguiu explorar comercialmente a própria solução pra gerar valor e obter lucros a partir dela. Isso é um sinal claro de falta de inovação.

Inovação de processos

O objetivo aqui é melhorar a capacidade produtiva da empresa. Soluções inovadoras permitem automatizar tarefas, acelerar processos, eliminar retrabalhos, aumentar a produtividade, reduzir custos e diminuir as distâncias entre as partes física e digital de um negócio.

Mesmo que o cliente não perceba as inovações diretamente — porque elas acontecem dentro do empreendimento —, ele consegue sentir o resultado na melhoria da qualidade dos produtos.

Um clássico exemplo de inovação de processos é a implementação das linhas de montagem introduzidas por Henry Ford na produção do carro. Esse foi um grande marco da Segunda Revolução Industrial!

O modelo produtivo marcou a época, já que permitiu a fabricação de produtos de maneira rápida, barata e em larga escala. Hoje, o salto é enorme: estamos na era da indústria 4.0, e as fábricas já são bem mais automatizadas, conseguindo até operar sozinhas, sem interferência humana.

Inovação de modelo de negócios

Esse tipo de inovação é sobre a reinvenção na forma da empresa operar e gerar receita. Pense nas empresas de Software as a Service (SaaS) — em português, “software como serviço”.

Com a implementação desse novo modelo de negócios, plataformas tecnológicas passaram a ser vistas como serviços, e não como produto.

Há pouco tempo, para um empresário ter acesso a um sistema de gestão, ele precisava comprar uma solução pronta em CD-ROM. E ainda tinha a opção de contratar mão de obra qualificada em desenvolver um software personalizado para o negócio.

De qualquer jeito, tinha que instalar o programa no computador. Além disso, muitas vezes, era necessário manter uma infraestrutura de TI dentro da empresa e até pagar por atualizações do sistema de tempos em tempos.

Agora, existem serviços em nuvem que funcionam no esquema de assinatura. O usuário paga um valor mensal e, dependendo do plano contratado, tem acesso online a todas as funcionalidades da plataforma.

Foi uma inovação no modelo de negócios, porque empresas desse tipo mudaram a maneira de oferecer o serviço e de cobrar os clientes por isso.

Inovação de logística

O objetivo da inovação logística é melhorar a dinâmica de armazenamento e distribuição de insumos e mercadorias. Com isso, é possível otimizar a gestão de estoque, reduzir custos, aumentar a velocidade de entrega e até evitar falhas de transporte.

Quando as empresas começaram a usar tecnologias de rastreamento de cargas, por exemplo, foi uma evolução. Isso tornou o serviço mais transparente e seguro. Outro caso de inovação assim é a entrega feita por drones, implementada pela Amazon.

Inovação de marketing

A inovação em marketing acontece com novas maneiras de captar clientes para a empresa vender mais. Assim, é possível fazer mudanças na identidade visual do produto, mexer nos preços, reposicionar a marca, entrar em novos mercados, buscar outras formas de fazer anúncios, melhorar o atendimento e por aí vai.

Quando as redes sociais caíram no gosto das pessoas, por exemplo, as empresas enxergaram nelas uma ótima oportunidade de se relacionar com os consumidores de maneira mais próxima e vender.

Quais são os exemplos de negócios inovadores?

inovação

Todo tipo de empresa é capaz de inovar. Mas, em alguns segmentos, as soluções criativas e tecnológicas são mais comuns — e muitas vezes até necessárias. Vamos listar os exemplos a seguir, e aí você vai entender melhor do que estamos falando.

Startups

As startups são negócios novos e que já nascem com a inovação no DNA. O desenvolvimento de soluções inovadoras é um pré-requisito para classificar a empresa assim. Outras características fundamentais são:

  • escalabilidade: a empresa tem que ter potencial de crescimento rápido, mas sem aumentar os custos do negócio;
  • repetibilidade: o produto ou serviço precisa ser fácil de reproduzir em larga escala;
  • flexibilidade: o negócio deve ser sensível às mudanças, pois precisa se adaptar rapidamente para atuar em um cenário de incertezas;
  • tecnologia: é ela que viabiliza isso tudo.

Esses tipos de empreendimentos são de risco porque, geralmente, lançam no mercado soluções que nunca foram testadas. Isso quer dizer que só vai dar para saber se dá certo na prática.

Apesar de tanta incerteza, as startups têm chances de sucesso, já que desenvolvem soluções que prometem mudar a vida das pessoas.

Exemplos de startups:

  • QuintoAndar: a empresa criou uma plataforma online que simplifica o aluguel de casas, apartamentos, quitinetes etc. Todo o processo é feito pela internet, inclusive a assinatura de contrato;
  • CargoX: o negócio funciona como uma plataforma virtual de fretes. O sistema conecta transportadoras e caminhoneiros autônomos às empresas que precisam desse tipo de serviço;
  • Resultados Digitais: o principal produto da startup é a ferramenta de automação de marketing digital RD Station.

Fintechs

Na verdade, boa parte das fintechs também são startups. O grande diferencial é que são focadas para mercado financeiro. Essas empresas representam muito bem o que é inovação. Veja só o motivo!

Os serviços bancários já existem há anos. Mas, no modelo antigo, você precisava se deslocar até uma agência física para resolver quase tudo — abrir conta, fazer depósitos, pedir empréstimo, investir etc.

As fintechs são inovadoras porque descomplicaram o setor. Os negócios desse grupo são totalmente online. Você consegue abrir uma conta, por exemplo, sem nem precisar colocar o pé dentro de uma agência. __Tudo é feito por plataformas digitais. __

Enquadram-se como fintechs as instituições de:

  • pagamento;
  • crédito ou empréstimo;
  • crowdfunding (financiamento coletivo);
  • moedas digitais;
  • investimentos;
  • controle financeiro.

Por causa da escalabilidade e da repetibilidade — falamos sobre isso no tópico das startups, lembra? — as empresa digitais conseguem atuar com despesas reduzidas. Essa economia, geralmente, é repassada ao consumidor com serviços de valores mais acessíveis.

Agora, você deve estar se perguntando: se não tem agência física, como faço para sacar dinheiro vivo? Dependendo da financeira, dá para consultar saldos, tirar extratos e fazer saques em qualquer caixa do Banco24Horas, inclusive sem cartão. O Saque Digital é feito por meio da leitura do Código QR gerado pelo aplicativo da fintech. O custo desse serviço varia de banco para banco.

As financeiras podem desenvolver uma infraestrtura de TI própria para fazer essa integração ou buscar parcerias para facilitar esse processo. É aí que entra o HubDigital TecBan. A inovação reduz custos dessas empresas, pois permite que bancos sociais, instituições de pagamento e fintechs consigam se associar diretamente à rede do Banco24Horas, garantindo a integração dos ambientes físico e digital.

Quando consegue fazer suas movimentações tanto no espaço físico quanto no virtual, com suas informações integradas, o cliente tem uma experiência bem melhor. E aí está uma grande facilidade que o Banco24Horas garante a milhões de brasileiros todos os dias.

Exemplos de fintechs:

  • Somapay: plataforma destinada às empresas, para pagarem os salários dos funcionários;
  • Credz: operadora de cartões de crédito que permite que varejistas coloquem sua marca no cartão para oferecer aos clientes;
  • Livre: conta com serviços de conta digital, cartão de benefícios, cartão pré-pago, maquininha de cartão, entre outros.

Aplicativos

Conseguimos encontrar aplicativos para tudo, não é mesmo? Tem para exercícios físicos, meditação, entregas, aluguel, transporte individual, entretenimento, contratação de diaristas, manicures… e a lista de utilidades não para por aí.

Assim como as fintechs, muitos dessas empresas de aplicativos também nasceram como startups, por causa do desenvolvimento de soluções inovadoras e que prometem facilitar a vida das pessoas.

Um bom exemplo disso é a Uber. Esse app de transporte individual movimentou o mercado por oferecer aos passageiros uma experiência prática, diferenciada e barata. O novo modelo de negócio ainda abriu oportunidades para motoristas fazerem renda ao atuar no aplicativo.

Aqui vão outros exemplos de aplicativos:

  • iFood: serviço de delivery de comida em que é possível escolher o restaurante e o prato pelo aplicativo no celular;
  • Rappi: também é de delivery, mas não se limita a restaurantes e lanchonetes. É possível usar o serviço para entregar e receber documentos, objetos, compras de supermercados, farmácias, entre outros;
  • Headspace: é um aplicativo usado na prática de meditação.

Como a inovação faz parte dos serviços bancários?

A indústria bancária é a que mais investe em tecnologia, no Brasil e no mundo. A Pesquisa de Tecnologia Bancária 2020, feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostra que, em 2019, o setor investiu R$8,6 bilhões em tecnologia da comunicação, softwares e hardwares.

Esses recursos são usados no desenvolvimento de soluções que garantem praticidade e segurança ao cliente. Veja só quais são as principais inovações do setor.

Biometria

O reconhecimento da impressão digital acrescentou comodidade e segurança aos serviços bancários. Nos últimos anos, as biometrias facial, de voz e até de comportamento têm ganhado força como tendência.

Com mais operações sendo feitas em aplicativos, a ação dos criminosos da internet também aumentou. Foi por isso que os bancos precisaram inserir múltiplas camadas de proteção para garantir segurança cibernética.

No caso da biometria facial, é feito o reconhecimento do rosto do usuário como forma de validação. Na biometria de voz, a lógica é parecida. Se alguém pede um empréstimo por telefone se passando por você, por exemplo, a tecnologia pode identificar que aquela voz não é sua e bloquear a transação.

A biometria comportamental é ainda mais interessante. Essa inovação é capaz de identificar padrões de uso de cada usuário. A velocidade da digitação, a intensidade do toque na tela e até a ordem de serviços acessados podem confirmar a identidade de um cliente. Incrível, não?

Chatbots

Sabe as gravações de áudio que você ouve quando liga para o seu banco? Ou os balõezinhos que pipocam quando o site da instituição é aberto?

Os chatbots são robôs de atendimento que interagem com os clientes por texto e voz. Essa é uma solução que automatiza parte dos processos, atende mais pessoas ao mesmo tempo, diminui o tempo de resposta nas assistências e oferece suporte 24 horas.

Outro exemplo desse funcionamento é: ao enviar uma mensagem ao WhatsApp de uma operadora de cartão de crédito, por exemplo, você pode receber informações sobre saldo disponível, saldo devedor, melhor dia de compras, segunda via do boleto, entre outros — tudo isso de forma automatizada.

Nesse caso, o chatbot funciona com regras predefinidas. Ou seja, o robô oferece um menu de opções, você escolhe uma delas e ele dá uma resposta. Só que existem assistentes virtuais ainda mais evoluídos, que conseguem simular o atendimento humano.

Tudo isso é possível graças às tecnologias de inteligência artificial e aprendizado em máquina. Nesse contexto, o assistente virtual recebe um conjunto de informações prévias, mas consegue se aperfeiçoar com base nas experiências.

Quando interage com o cliente, ele armazena novas informações à base de conhecimentos e aprende com isso para oferecer respostas cada vez mais alinhadas às expectativas do usuário. Algo bem parecido com o aprendizado de uma pessoa mesmo, né?

Apps

Lembra daquela pesquisa da Febraban que a gente mostrou ali em cima? Pois bem, ela também revela que o celular se tornou uma importante opção para muitos consumidores realizarem transações bancárias. Em 2015, 11,2 bilhões movimentações financeiras eram feitas por esse canal. Hoje, já são mais de 39,4 bilhões.

Com a crescente integração entre os mundos físico e digital, bancos precisaram se reinventar para atender essa demanda crescente. No início, boa parte dos aplicativos eram mais simples e permitiam apenas algumas operações, como saldo, extrato, pagamentos e transferência. Hoje, são utilizados tanto para realizar operações quanto para validar movimentações feitas em caixas eletrônicos, seja por meio de token ou QR Code.

Big Data e Analytics

Tudo que você faz na internet deixa rastros digitais. Esses vestígios geram uma infinidade de dados que, depois de uma análise, podem virar informações estratégicas ao banco. Fazer isso tudo em tempo real é papel do Big Data e do Analytics.

Tecnologias inovadoras desse tipo fazem o cruzamento de um monte de elementos para identificar padrões de comportamento. Assim, as instituições financeiras conseguem entender melhor o cliente e podem oferecem serviços cada vez mais personalizados e até garantem mais segurança nas transações pela internet.

Sabe quando você faz uma compra diferente num site e o seu cartão é recusado? É normal ter uma tecnologia de análise de dados por trás disso. A operadora do cartão identifica a movimentação como suspeita — porque está fora do seu padrão de comportamento — e bloqueia a ação. Isso quer dizer que o Big Data Analytics é eficiente na prevenção de fraudes.

A solução é usada também no gerenciamento de risco na concessão de crédito. A mecânica é bem como a do exemplo anterior: os dados indicam o tamanho do risco de inadimplência. Então, a financeira pode decidir se é seguro liberar o empréstimo, ou não.

Deu para perceber como a inovação faz parte do nosso dia a dia? Usamos serviços e produtos que são frutos dela o tempo todo. É por essa razão que as empresas sempre buscam se reinventar. Além de deixar as soluções mais atrativas aos olhos dos clientes, isso também garante eficiência operacional e aumenta as margens de lucro do negócio.

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