Dinheiro em 2020: quais foram os principais acontecimentos do ano?

Fizemos uma retrospectiva sobre o uso do dinheiro em 2020. Acompanhe!
Por Equipe do Banco24Horas
05/02/2021
format_align_left 3 minutos de leitura

O dinheiro em 2020 teve presença forte no Brasil. Um índice que mostra isso claramente é que o Banco Central registrou alta de 35% do volume de papel-moeda em circulação, o que vai contra aquela ideia de que o crescimento da tecnologia diminui a necessidade do uso da cédula.

E outro mito que cai por terra é o de que a pandemia teria gerado baixa nos saques. Nada disso! Precisamos adaptar os horários de abertura no comércio, manter distanciamento social e repensar os hábitos diários. Mas a relação com o dinheiro em espécie não mudou, não: continuou sendo essencial para os brasileiros. Não é à toa que os caixas do Banco24Horas, presentes em mais de 860 cidades, registraram aumento de saques de norte a sul do país.

E pra que você fique por dentro dos acontecimentos do dinheiro em 2020, chamamos o Marcos Mazzi, Gerente Executivo do Banco24Horas na TecBan, pra um bater um papo com o time aqui do blog. Ele nos contou muitas coisas interessantes, e vamos te mostrar tudo isso a seguir!

Aumento no uso do dinheiro em espécie

Também conhecido como nota, cédula, dinheiro físico e papel-moeda, o dinheiro em espécie teve recorde de circulação no país em 2020.

Um levantamento feito pela TecBan nos caixas eletrônicos do Banco24Horas revelou que o valor médio de dinheiro sacado no terceiro trimestre de 2020 cresceu cerca de 18%, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Isso quer dizer que mais dinheiro chegou aos bolsos dos brasileiros pra fazer compras, pagar contas e movimentar a economia. Tudo feito de maneira segura, sem preocupação excessiva com a transmissão do vírus. Inclusive, uma pesquisa realizada pelo BOE (Banco da Inglaterra) identificou que, mesmo considerando o pior cenário (imagine uma pessoa com coronavírus tossindo e espirrando em cima da nota), a transmissibilidade pelo dinheiro é baixa.

Para Marcos Mazzi, essa descoberta não chega a ser uma novidade: “já tínhamos visto outros estudos confirmando que o papel-moeda não é um transmissor. Só é preciso seguir com os cuidados de higiene, mas eles também são necessários no uso do cartão de plástico ou quando recebemos uma encomenda pelos Correios, por exemplo”.

Além de não existir correlação entre a pandemia e o abandono do dinheiro em 2020, ficou claro que tê-lo na mão dá mais poder de negociação e facilita sua utilização. Segundo Mazzi, isso se torna ainda mais verdade quando analisamos a realidade do autônomo e do pequeno comerciante ou da população nas regiões Norte e Nordeste.

Auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi a ajuda financeira dada pelo Governo Federal para o sustento das famílias que ficaram sem renda, ou a tiveram diminuída, durante a crise. O benefício, que começou em abril, seguiu sendo pago ao longo de dezembro. Com as dificuldades ainda existentes por causa da segunda onda do coronavírus, o Congresso vem discutindo a possibilidade de prorrogar essa ajuda.

Marcos Mazzi acredita que o auxílio tenha sido vantajoso à economia: “ele deu mais distribuição de renda. Muitas pessoas se viram sem dinheiro, mas com o apoio tiveram mais poder de compra”.

O Banco24Horas teve um papel fundamental nesse processo, já que há mais de 23 mil caixas eletrônicos distribuídos em diversas localidades. “Nós percebemos essa necessidade e realizamos um trabalho importante, para conseguir chegar a certas regiões e ajudar a população a sacar o auxílio emergencial”, completa Mazzi.

Notas de R$200

As notas de R$200 entraram em circulação em setembro de 2020 e tiveram o lobo-guará para estampá-las. Elas já estavam previstas, mas, com o aumento do saque de dinheiro em 2020, essa criação foi mais rápida.

Na visão do Gerente Executivo do Banco24Horas na TecBan, “as notas de R$200 vieram para cobrir a falta de numerário. O auxílio-emergencial ajudou a fazer a distribuição de renda. Com as pessoas sacando mais, houve falta de dinheiro no mercado. Por isso, aceleraram o lançamento que, agora, facilitou essa circulação”.

Capilaridade

O Banco24Horas entrou em 2020, com a intenção de movimentar ainda mais a economia do país. Ao longo do ano, expandiu a rede de caixas eletrônicos, chegou a novos municípios e se fez presente para quem não tinha o mínimo de acesso a bancos.

Além disso, aumentou a parceria com instituições financeiras. Diversos bancos tradicionais e digitais já fazem parte da rede. O Banco24Horas facilita várias transações, inclusive os saques — que, diga-se de passagem, podem ser realizados gratuitamente até 4 vezes ao mês.

Segundo Marcos Mazzi, o Banco24Horas tem planos de aumentar essa capilaridade. “Quando olhamos para 2021, temos uma previsão de crescimento da rede. Alcançaremos mais localidades e focaremos no Norte e Nordeste, que é onde a população mais precisa. Nosso plano é chegar a mais de mil novas cidades até o final do ano, em especial àquelas onde não existe atendimento bancário”.

Convergência físico-digital

Muitos bancos digitais estão entrando no Banco24Horas, o que tem contribuído para aumentar a utilização do dinheiro. E, por mais que se tenha o digital, as pessoas ainda precisam do dinheiro físico. Com a possibilidade dos 4 saques gratuitos mensais, isso se torna ainda mais vantajoso.

“Olhando para a pandemia e já se preparando para 2021, dá para ver o quanto o uso do dinheiro é essencial. Existe uma população carente do serviço, como já comentei. Então, estamos focando para atendê-la”, declara Marcos.

Expansão do Saque Digital

Outro grande acontecimento foi a expansão da solução de Saque Digital dentro do Banco24Horas. Clientes podem fazer esse tipo de transação usando código QR, sem a necessidade do cartão. Além de comodidade, isso traz mais segurança.

A solução surgiu em 2019 e ganhou espaço importante na vida dos brasileiros. Até dezembro de 2020, o Saque Digital contabilizou R$3 bilhões em saques por código QR e R$19,5 milhões por token (ou chave de segurança).

Mazzi afirma que a ideia é aperfeiçoar ainda mais o serviço: “queremos melhorar a experiência do cliente, por meio do saque digital, oferecendo ainda mais praticidade”.

Volta do comércio

O lockdown obrigou a fechar os comércios, o que preocupou muita gente no início da pandemia. No entanto, com a abertura gradual de diversos setores do comércio nos últimos meses de 2020, houve também uma recuperação no número de transações realizadas nos caixas presentes nesses locais.

“Todos os segmentos têm apresentado um crescimento mês a mês, inclusive aeroportos. Vemos essa retomada em vários nichos”, opina Mazzi.

O dinheiro em 2020 foi fundamental e a tendência é que seu uso continue crescendo. O Banco24Horas tem foco na inclusão financeira e na melhoria da economia; por isso, tem planos voltados à expansão.

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tags: dinheiro
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