Banco24Horas chega ao metaverso
O Banco24Horas, que está presente na vida de 152 milhões de brasileiros e possui soluções que promovem inclusão financeira, chega ao metaverso. Agora, você também encontra o Banco24Horas no servidor RP, um lugar para você criar ou simular sua vida a partir de histórias, tarefas e recompensas.
Com 74 caixas eletrônicos espalhados em Espaços Banco24Horas e na cidade virtual, os gamers agora podem depositar ou sacar a moeda do jogo – as GTA$ – e usá-las na compra de skins, casas, carros, roupas, outros objetos, além de serviços. Ou seja, com as conquistas do avatar no metaverso, será possível sacar e comprar o que quiser dentro do GTA RP.
Se você curte jogos ou ficção científica, certamente deve ter em algum momento jogado, assistido, ou ao menos ter ouvido falar, de filmes e jogos que exploram a temática da simulação da vida real e que marcaram as gerações dos anos 80, 90 e 2000 como os games The Sims, Second Life, Habbo e os filmes Matrix e Tron. Inúmeras pessoas passaram horas e horas revendo essas obras, analisando cada cena, ou jogando os jogos citados, realizando tarefas, interagindo com outros jogadores e criando atividades com suas representações virtuais, conhecidas como avatares, dentro deles. Estas obras foram pioneiras em um conceito que cada vez mais vem ganhando força nos últimos meses: o metaverso.
Mas, você sabe o que significa esse termo para além dos exemplos citados? Tem ideia do futuro que essa proposta de interação digital reserva para nós? Fique com a gente que te explicamos tudo!
Origem do termo metaverso e o que ele representa
A palavra “metaverso” tem sua origem no autor Neal Stephenson, que a utilizou pela primeira vez em seu romance de ficção científica “Snow Crash” de 1992. O termo é a junção de duas palavras “meta”, do grego, aquilo que “transcende algo” e “universo”, ou seja, metaverso seria traduzido como algo que “ultrapassa os limites do universo”, nesse caso, o universo físico. Na obra os personagens, com o intuito de escapar das adversidades de uma realidade distópica, embarcam em um universo online utilizando avatares digitais como seus representantes.
Desse modo, apesar de ainda não haver um consenso geral, o metaverso pode ser compreendido como a oportunidade das pessoas vivenciarem uma realidade paralela, marcada por uma rede de ambientes virtuais, onde poderão replicar suas vidas reais através de avatares e viver experiências extremamente interativas e imersivas.
Como é o metaverso de agora?
Como dito, houve tentativas de algo parecido com isso no passado, como o exemplo dos jogos citados, especialmente o Second Life. Porém, estas experiências sofreram com as limitações da época, como dificuldades de processamento devido à internet lenta e a ascensão de substitutos que se mostraram tão ou mais eficientes, como as redes sociais, que permitiram às pessoas criarem suas representações virtuais e exercer suas personalidades por meio de suas páginas em redes como Facebook, Twitter, Instagram, entre outros, não necessitando de um avatar “de corpo inteiro” para isso.
Contudo, a tecnologia não é mais como era no início do século. De lá para cá, inúmeros avanços surgiram e ajudaram a pavimentar a estrada para a implementação do conceito. O metaverso pretende expandir os horizontes da interatividade e imersão digital para níveis nunca antes vistos. Prova disso é que até o Facebook mudou seu nome para Meta, apostando nessa nova realidade e até já começou a dar seus primeiros passos. A empresa criou o Horizon Worlds, um aplicativo web que permite aos usuários criarem um avatar online e interagirem entre si, em uma versão tridimensional do Facebook. O acesso ao ambiente virtual da companhia é realizado com o auxílio da tecnologia da realidade aumentada, por meio do Oculus Quest, um óculos VR criado pela equipe da Meta.
Outro ponto a ser considerado é a pandemia de Covid-19. Com ela, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, e tiveram que procurar outras alternativas de entretenimento e socialização fora do mundo real e a solução para isso, foi o universo virtual das redes sociais, jogos e demais meios digitais. Esse aumento da interação online chamou a atenção das empresas, que voltaram ainda mais suas atenções para o metaverso.
Porém, apesar desses pontos apresentados, alguns problemas ainda podem ser constatados. Grande parte das nossas atividades no mundo real, por exemplo, ainda não podem ser replicadas por completo no metaverso, o que faz com que a experiência de usuário ainda sofra com algumas limitações.
Imagine a situação apresentada no bloco da pandemia. Uma empresa quer realizar uma reunião com seus funcionários através de avatares, em um ambiente virtual imersivo, com óculos ou outros objetos de realidade virtual. Por mais interessante e dinâmica que essa ideia possa ser, ela ainda não é tão prática e eficiente quanto reuniões online, com o uso de plataformas como Google Meet, Zoom, ou ainda, reuniões presenciais. Outras atividades cotidianas e extremamente comuns para a gente também passam por esse problema. Realizar compras em algum estabelecimento virtual que replique sua versão real, como um mercado ou um shopping, por exemplo, ainda não é tão apelativo para o público geral quanto comprar em lojas online ou ir simplesmente até o local real.
Essas situações levam a outro ponto que deve ser considerado, que é o fato de que, como qualquer inovação tecnológica, o metaverso precisa de tempo para amadurecer e ser assimilado pelas pessoas. Mudanças como essas, às vezes, só acontecem de geração em geração. A internet, os celulares e computadores não surgiram da noite pro dia e as pessoas começaram a usá-los. Todas essas, foram invenções que surgiram com um grande potencial, mas que devido a uma série de limitações da época, impossibilitou-se que fossem acessíveis a todos.
Contudo, apesar desses obstáculos, o metaverso está avançando aos poucos e subestimá-lo ou achar que essa ideia não irá para a frente não é nem um pouco inteligente. Um grande exemplo disso é a IBM. No passado, a gigante da tecnologia não acreditou que os computadores pessoais seriam um sucesso (mesmo tendo sido a primeira empresa a criar um) e não se propôs a investir na ideia. O tempo passou, e mostrou como ela não poderia estar mais enganada. Os computadores não só foram um sucesso, como praticamente todos possuem hoje um "mini-computador pessoal" em mãos, no caso os smartphones.
Desse modo, independente de como ele será ou quanto demore para se popularizar, o metaverso virá a acontecer. Se você parar para pensar, em certa medida, você já está vivendo em um tipo de metaverso. Como dito anteriormente, seu perfil nas redes sociais seria como seu avatar em um metaverso. Ele é dotado com diversas características de sua personalidade, funcionando como uma extensão sua dentro do mundo virtual. Ademais, seu "perfil-avatar" interage com outros avatares que são os perfis das pessoas, empresas ou páginas que você segue.
Além das redes, inúmeros jogos como Minecraft, Fortnite e Roblox oferecem experiências que já podem ser classificadas como parte do metaverso, pois apesar das mecânicas diferentes, todos possuem as mesmas propostas de interação social e atividades a serem realizadas em um mundo virtual, tal qual seus progenitores, Habbo, Second Life e The Sims. Alguns, como Fortnite e Roblox, estão até indo além, criando verdadeiras experiências "metaversivas" com marcas, artistas e empresas do mundo real. O Roblox, por exemplo, em parceria com a Nike, criou o Nikeland, um espaço virtual criado dentro do game que simula a sede real da empresa. Nele, os jogadores podem criar e jogar minijogos, além é claro de poder personalizar seus avatares com produtos da Nike. Já o Fortnite é conhecido há um bom tempo por realizar diversas experiências imersivas com famosos dentro do jogo.Travis Scott, o DJ Marshmallow, Ariana Grande e Emicida foram alguns dos artistas que se apresentaram em festivais virtuais dentro do jogo.